...a mesma simplicidade e monotonia de cada dia! acreditei ser culpa do Domingo por ser naturalmente tedioso, mas independente disso, esperei da minha família felicitações e até um olhar diferente por agora estarem diante de uma jovem mulher, entretanto, minhas expectativas foram frustradas quando me deparei com eles e não vi nada além do costumeiro! Me questionei com tremenda indignação - por que não me trataram diferentemente? Por que não me trataram como um deles? Por que?? Só me acalmei quando pensei na possibilidade de que poderiam estar com receio pelo crescimento de sua única filha e que o medo de me ver ir embora de casa os perturbava...Pois é, devia ser isso mesmo.Me aliviei e assim passei o Domingo.
Na Segunda-Feira eu acordei cedo, empolgada e pronta para a nova vida! eu ia sair à tarde com outras amigas para compartilharmos as experiências da maioridade, já que eu era a mais nova de todas e sempre fui a vida toda, eu ia mais ouvir do que falar. Quando o relógio completou 2 horas da tarde eu peguei minhas coisas e fui saindo, como eu já tinha 18 anos, passei pela minha mãe e apenas disse: "tchau, mãe!" sem qualquer preocupação, mas ela perguntou em seguida:"aonde pensa que vai??" e eu, sem a menor preocupação, disparei a risada mais livre do mundo e continuei andando...pra mim era uma brincadeira da parte dela...até parece que depois dos 18 temos que pedir permissão pra sair!!
Encontrei com as meninas, todas me parabenizaram, mas quando mencionei a liberdade que me aguardava, elas se entreolharam com sorrisos marotos e se explodiram em gargalhadas, em seguida.Eu não entendi a razão de ser debochada daquele jeito e pedi uma explicação, elas me falaram de que tudo não passa de ilusão e que não muda absolutamente nada se não fizermos algo para tal...Não é possível,tanta indignação para alguém que mal completou sua maioridade! Só fui começar a perceber que elas diziam a verdade quando cheguei em casa, por volta das 18:40 e dei de cara com o meu pai mordendo o bigode pelas pontas: ele exigiu que eu falasse o que passou na minha cabeça para ter saído sem falar onde ia, com quem estaria e ainda voltar quase 7 horas da noite! meus olhos estalaram de medo e incompreensão, depois veio a raiva por me sentir injustiçada - eu já tinha dezoito, meu pai não tinha o direito de me prender como criança e querer que eu me porte como uma!
Com o passar dos dias tive tantas outras frustrações que mal posso narrar: fui abrir um crediário e foi reprovado pela pouca idade e em outra loja fui limitada nas compras pelo mesmo motivo, achar emprego foi impossível por não ter experiência necessária e o pior de tudo foi aguentar calada as insinuações de gente inconveniente me cobrando a responsabilidade com a qual ainda não estava familiarizada...foi aí que comecei a entender que todos estavam certos, que os dezoito não me revolucionariam, mas seria eu que teria de fazer por mim mesma a história que sonhava pra mim e como criança que dá seus primeiros passos, eu aprendi caindo.
Hoje, com quase 23 anos, eu também notei que os "agourentos" eram experientes da vida, que sabiam o que falavam por já ter vivido o que hoje eu vivo: depois que completei dezoito, o tempo passou voando, não me deixou curtir os dezenove, muito menos os vinte e tão pouco os vinte e um como eu imaginava que seria.Vejo os anos voarem e se continuar no mesmo ritmo, logo alcançarei os "almejados" 30... hoje eu tenho medo deles, tenho medo de envelhecer precocemente, tenho medo da velocidade excessiva não me deixar agarrar as oportunidades certas para conseguir aquela linda vida que sonhava aos 17.Não digo que esses anos foram ruins, muito pelo contrário, foi neles que vi o quanto tinha para amadurecer e a necessidade de correr atrás das melhorias, mas eu sinto falta da jovialidade que tinha aos 17, a menina que achava que era presa em sua menoridade, mas era livre de responsabilidades, entretanto, a "cabeça" que tenho hoje me contém do desejo de querer retornar à idade das expectativas, mas me impulsiona para as realizações dos 30 que estão me aguardando.
Cheguei à conclusão de que, aos 17, eu desejava o que não conhecia e hoje aos quase 23, continuo desejando o desconhecido, mas com certeza do que virá, firmeza em meus passos mais maduros e de vez em quando, com saudades da leveza da adolescência."
Espero que tenham gostado!
Fotos e Texto(Pt. I e II): Isabela Moraes
Beijinhos, Isa.
Encontrei com as meninas, todas me parabenizaram, mas quando mencionei a liberdade que me aguardava, elas se entreolharam com sorrisos marotos e se explodiram em gargalhadas, em seguida.Eu não entendi a razão de ser debochada daquele jeito e pedi uma explicação, elas me falaram de que tudo não passa de ilusão e que não muda absolutamente nada se não fizermos algo para tal...Não é possível,tanta indignação para alguém que mal completou sua maioridade! Só fui começar a perceber que elas diziam a verdade quando cheguei em casa, por volta das 18:40 e dei de cara com o meu pai mordendo o bigode pelas pontas: ele exigiu que eu falasse o que passou na minha cabeça para ter saído sem falar onde ia, com quem estaria e ainda voltar quase 7 horas da noite! meus olhos estalaram de medo e incompreensão, depois veio a raiva por me sentir injustiçada - eu já tinha dezoito, meu pai não tinha o direito de me prender como criança e querer que eu me porte como uma!
Com o passar dos dias tive tantas outras frustrações que mal posso narrar: fui abrir um crediário e foi reprovado pela pouca idade e em outra loja fui limitada nas compras pelo mesmo motivo, achar emprego foi impossível por não ter experiência necessária e o pior de tudo foi aguentar calada as insinuações de gente inconveniente me cobrando a responsabilidade com a qual ainda não estava familiarizada...foi aí que comecei a entender que todos estavam certos, que os dezoito não me revolucionariam, mas seria eu que teria de fazer por mim mesma a história que sonhava pra mim e como criança que dá seus primeiros passos, eu aprendi caindo.
Hoje, com quase 23 anos, eu também notei que os "agourentos" eram experientes da vida, que sabiam o que falavam por já ter vivido o que hoje eu vivo: depois que completei dezoito, o tempo passou voando, não me deixou curtir os dezenove, muito menos os vinte e tão pouco os vinte e um como eu imaginava que seria.Vejo os anos voarem e se continuar no mesmo ritmo, logo alcançarei os "almejados" 30... hoje eu tenho medo deles, tenho medo de envelhecer precocemente, tenho medo da velocidade excessiva não me deixar agarrar as oportunidades certas para conseguir aquela linda vida que sonhava aos 17.Não digo que esses anos foram ruins, muito pelo contrário, foi neles que vi o quanto tinha para amadurecer e a necessidade de correr atrás das melhorias, mas eu sinto falta da jovialidade que tinha aos 17, a menina que achava que era presa em sua menoridade, mas era livre de responsabilidades, entretanto, a "cabeça" que tenho hoje me contém do desejo de querer retornar à idade das expectativas, mas me impulsiona para as realizações dos 30 que estão me aguardando.
Cheguei à conclusão de que, aos 17, eu desejava o que não conhecia e hoje aos quase 23, continuo desejando o desconhecido, mas com certeza do que virá, firmeza em meus passos mais maduros e de vez em quando, com saudades da leveza da adolescência."
Isabela Moraes
Fiz este texto respondendo à minha própria pergunta: "Por que quando era menina eu queria ser mulher e hoje que sou, quero voltar a ser menina? " Se você é adolescente, curta sua idade sem se desesperar pela maioridade...ela virá na hora certa.
Se você, como eu, já tem seus mais de 20, não viva no passado, por melhor que tenha sido, agora você tem a chance de transformar sua vida de um jeito que a cabecinha de antes não te permitiria...sentir saudade desse é normal, só não deve ser constante,ok!
Fotos e Texto(Pt. I e II): Isabela Moraes
Beijinhos, Isa.
7 Response to O Texto que Merece Atenção Pt.2 (Final)
Puxa Isa , isso é uma verdade , em muitas vezes os sonhos não se reproduzem na realidade , porem para algumas pessoas esses sonhos são as molas que impulsionam para a busca de um futuro melhor,em quanto caminhamos vamos colhendo as experiencias e estas vão moldando nossos sonhos a realidade , mas vou te dizer : Sonhar é muito bom rs bjs , ótimo texto
ótima escrita! parabéns pelo texto!!
os sonhos as vezes podem nao se realizar por completo, mas muitas vezes, é por eles que encontramos o que queremos de verdade :)
beijos
ateos25.blogspot.com.br
Que bela continuação...sabe você escreveu o que eu penso para o meu futuro! Sair de casa e não dizer a mãe onde vai e tal...mais também sei que quando tiver 30 vou querer ter 17!! Sério amei o texto tem um pouquinho de min ai
Beijinhos♥
http://www.momentosassim.com/
Isabella e Paulo vcs estão 100% corretos! por mais que não tenhamos a realização plena de nossos sonhos eles sempre nos levarão a algo e sempre algo muito bom mesmo! isso aí e obrigada pelos elogios ao texto,amores!!! mil beijinhos cute!!
own, Ellen, sua fofa! fico muito feliz de vc ter acompanhado, gostado e se identificado! é assim mesmo,flor! por isso devemos viver cada instante sempre desfrutando do seus melhor...fico muuuito feliz pelo seu carinho, ainda mais vindo de alguém inteligente como vc!! mil beijinhos cute! e obrigada!
PASSANDO POR OUTROS BLOGS... RESOLI VISITAR E SEGUI O SEU RSRS MTO FOFO BJS
VISITA O MEU E SEGUE TB VIU HEHEH BJS
http://mahmaquiagens.blogspot.com.br/
pode deixar,fofinha!!! bjinhus cute!! obrigada pelo carinho!
Postar um comentário